Depois de algumas aulas de discussões e alguns brainstorms, o nosso grupo - Cidadão Kane - optou por aboradar no seminário o tema "Velocidade X Veracidade da informação".
Apesar de parecer um assunto já bastante debatido, para mim será um grande desafio e também um grande aprendizado.
Quero entender com profundidade essa fase das novas mídias, na qual de receptor posso me tornar também emissor e até que ponto, esse privilégio é realmente visto como tal.
Acho sim que com o avanço da tecnologia a população em geral só tem ganhado, já que ela encontra novas formas de se expressar, de se manisfestar e, muitas vezes até me iludo ao ler frases do tipo:
Está aqui posto um ponto de vista interessante que faz da tecnologia um elemento importante nos processos de transformação social, reivindicando, para a mesma, um papel ativo e transformador. É de fato pelo efeito da multiplicação de vozes e das linguagens permitidas pela difusão da mídia que se realiza um desprendimento da realidade e uma discussão do sentido objetivo e unitário da história - Revista da ESPM, volume 15, ano 14, edição nº 3.
Concordo que a população, antes mais distanciada, hoje é mais próxima devido às novas tecnologias e mídias e dispõe de mais informações, fato esse comprovado com a pouca quantidade de lares no mundo sem televisão. O território passa a ser distribuído em rede o que desenvolve uma nova interação, na qual localidade e situações sociais são redefinidas tecnologicamente. A relação entre sujeito e território passa a ser construída e manipulada através de interfaces e tecnologias digitais.
Porém, após a ilusão sempre me questiono se realmente esses pontos são vantagens na vida da população e se realmente estamos usando nosso papel de "sujeito"... Ainda concordo com Benjamim Barber que estamos fartos de pseudoprodutos culturais, como exemplos: O Rei Leão, Jurassic Park e Titanic que, além de filmes, são verdadeiras máquinas de comercializar alimentos, músicas, roupas e brinquedos...
Não radicalizo nem generalizo, mesmo porque estou inserida neste contexto e muitas vezes não sei como usar minha função de transformadora da realidade. Apenas expus meu triste ponto de vista.