Há mais ou menos um mês, li uma matéria na Revista Carta Capital que não saiu mais da minha cabeça. Em um primeiro momento decidi que não ia escrever nada, mas agora mudei de idéia.
Todos nós sabemos sobre a influência da força dos laboratórios farmacêuticos sobre a mídia; não são poucas as reportagens preparadas para o lançamento de uma determinada medicação e, em alguns casos, é nítida a associação do conteúdo da matéria publicada com o conteúdo de marketing do fabricante da droga. O erro mais comum nessas publicações é o uso do nome comercial da droga ao invés do nome genérico e a omissão do laboratório que financiou o estudo.
Baseado nesta evidência, foi realizado uma pesquisa no Harward Medical School, em Massachusetts com as cinco mais importantes revistas científicas dos EUA, entre abril de 2004 e abril de 2008.
Nesse período foram encontrados 358 artigos sobre medicamentos patrocinados por laboratórios, desses somente 117 se estenderam para a mídia não especializada, o que resultou, no total de 306 artigos leigos. Desses 306, 42% não citaram que o fabricante patrocinara a pesquisa e quase 90% só traziam o nome comercial da droga.
Diante dessa informação eu fiquei estarrecida não pela evidência que ela trata, mais sim pelos dados mostrados de forma escancarada. Onde iremos parar? Qual será o limite entre publicidade e notícia? Ou então, há limite entre publicidade e notícia?
Um questionamento mais específico. Será o remédio um produto como qualquer outro para usufruir da propaganda?
Não escrevo para defender os genéricos, mas sim pela busca da veracidade e transparência na informação.
Enfim, tenha muito cuidado com tudo o que você lê.
Todos nós sabemos sobre a influência da força dos laboratórios farmacêuticos sobre a mídia; não são poucas as reportagens preparadas para o lançamento de uma determinada medicação e, em alguns casos, é nítida a associação do conteúdo da matéria publicada com o conteúdo de marketing do fabricante da droga. O erro mais comum nessas publicações é o uso do nome comercial da droga ao invés do nome genérico e a omissão do laboratório que financiou o estudo.
Baseado nesta evidência, foi realizado uma pesquisa no Harward Medical School, em Massachusetts com as cinco mais importantes revistas científicas dos EUA, entre abril de 2004 e abril de 2008.
Nesse período foram encontrados 358 artigos sobre medicamentos patrocinados por laboratórios, desses somente 117 se estenderam para a mídia não especializada, o que resultou, no total de 306 artigos leigos. Desses 306, 42% não citaram que o fabricante patrocinara a pesquisa e quase 90% só traziam o nome comercial da droga.
Diante dessa informação eu fiquei estarrecida não pela evidência que ela trata, mais sim pelos dados mostrados de forma escancarada. Onde iremos parar? Qual será o limite entre publicidade e notícia? Ou então, há limite entre publicidade e notícia?
Um questionamento mais específico. Será o remédio um produto como qualquer outro para usufruir da propaganda?
Não escrevo para defender os genéricos, mas sim pela busca da veracidade e transparência na informação.
Enfim, tenha muito cuidado com tudo o que você lê.
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