domingo, 30 de novembro de 2008
O espetáculo da vida
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Você corre pra quê? É pra baixar o seu tempo ou baixar o stress?
Na aula do dia 24/11, discutimos um pouco sobre rotina, tempo, Carpe Diem, velocidade da informação...E, quando vi um anúncio da revista Runner´s não pude deixar de lembrar dessa aula. O título do anúncio é: Você corre pra quê? É pra baixar o seu tempo ou baixar o stress?
Quando vi achei que fosse algo que tratasse de stress, enfim,, alguma receita para aproveitar mais o tempo, mas não, se tratava de um anúncio de uma revista voltada para esportes.
É impressionante como as mídias conversam entre si e todas focam na mesma necessidade do ser humano atual. A corrida contra o tempo, a busca pelo Carpe Diem, o aproveitar melhor o seu dia no meio de uma rotina super corrida.
É aí que se encaixa a hipertrofia do olhar = atrofia do olhar, cada vez mais perdemos a capacidade de ver, pois estamos sempre imersos em nossos compromissos intranferíveis e é aí que o "ser diferente" faz a diferença, pois o que importa é chamar a atenção.
Deixo aqui somente esta reflexão, pois não podia deixar passar em branco este anúncio tão interessante e que pega no ponto fraco do ser humano atual: o famoso stress causado pela rotina.
Até onde as novas mídias alcançarão?
terça-feira, 18 de novembro de 2008
A Batalha por Cidadão Kane
Para ficar mais fácil a apresentação e entendimento do filme, o assunto foi dividido e o foco não foi somente no filme, mas sim em todas as outras mídias que trataram do mesmo na época e na atualidade.
O Filme “Cidadão Kane” é inspirado na polêmica carreira de William Randolph Hearst, um dos maiores comunicadores dos Estados Unidos e do mundo que dominou Hollywood no início do século 20.
Como homem mais poderoso de Hollywood e apoiado pelo chefão da MGM, ao descobrir que um jovem diretor de 25 anos tinha feito um filme inspirado em sua vida, Hearst tentou comprar e queimar todas as cópias do filme. Esse episódio gerou o famoso escândalo jornalístico “A Batalha por Cidadão Kane”. O filme quase foi destruído antes que o público pudesse vê-lo, pode-se dizer Hearst venceu parcialmente a briga na época: “Cidadão Kane” foi um fracasso de público;
William Randolph Hearst
Século 19: Hearst transformou a publicação de jornais, foi fundador do jornalismo sensacionalista norte-americano, a chamada "yellow press" ou imprensa marrom.- Usava de fotografias, desenhos mórbidos e manipulava a informação, exemplo disso foi em uma guerra política, quando seu artista Frederic Remington chegou a Cuba, em 1897 para cobrir uma aguardada guerra entre Espanha e EUA, e viu que não havia guerra nenhuma, pediu permissão para voltar e dizem que Hearst lhe respondeu: “Arranje as imagens que eu arranjo a guerra”. Hearst foi pioneiro em cutucar a linha tênue que separa a realidade da ilusão, tornou-se um dos homens mais ricos dos EUA, criando um império de jornais, revistas, rádios, filmes, enfim, controlava as mídias em geral. The Examiner era o jornal impresso mais famoso que inventava, caluniava, manipulava e distorcia informações e notícias. Na época de sua morte, o império de Hearts englobava 38 diários e revistas, assim como a agência de notícias International News Service, transformada no maior consórcio de imprensa dos Estados Unidos.
sábado, 8 de novembro de 2008
A importância da marca
Segue abaixo a fala de Frampton:
"...a marinha inglesa, na época a mais poderosa do mundo, costumava colocar um fio vermelo na urdidura de todas as cordas usadas em seus navios, com o objetivo de identificá-las como propriedade da Coroa Britânica. O fio era impossível de ser removido da corda sem que fosse necessário desmanchá-la completamente."
"A marca é como o fio vermeio. Ela permeia todo o negócio, torna-se um poderoso instrumento econômico capaz de gerar valor para a companhia e é impossível ser separada do todo".
É incrível como algo intangível tem tanto valor em uma corporação, e isso fica mais visível ainda em tempos de crise, pois é nesse período que uma marca se mostra determinante, já que funciona como uma referência para os consumidores que estão cercados de incertezas.
Porém acredito que quanto maior uma empresa, mais difícil é "blindá-la" contra agressões à marca, manchas na reputação e distorções da imagem, é cada vez mais necessário envolver todos os stakeholders nessa tarefa e é aí que entra a comunicação como ferramenta estratégica.
Quanto maior e mais sofisticada a empresa mais a função da comunicação se torna multidisciplinar, porque o responsável pela comunicação já nao responde apenas por bens e serviços, mas lida com o simbólico, com o intengível.
São por essas reflexões que, como relações públicas, me empenho na busca pela excelência na comunicação, pois estou inserida no contexto onde uma marca vale cada vez mais.